Olá coisinhos em forma de coiso. Estava aqui a espreitar
pela janela a ver que estação do ano estava hoje, quando tive 3
pensamentos existenciais e começou a doer-me a cabeça. De seguida tive de tomar
um analgésico para as dores passarem. Quem é que inventou a palavra analgésico?
Eu cá tenho a teoria de que estes indivíduos que fazem os medicamentos gostam
muito de sexo anal. Analgésicos, algo que serve para as dores passarem que
começa com "anal". Hummmm. "Anda cá querida que eu dou-te já um
anal-gésico que as dores passam já". E depois ainda criam o supositório
que é para ser penetrado pelo rabo. Se o teu médico te receita muitas vezes
supositórios começa a desconfiar. Isto é gente que tem um fascínio estranho por
rabos, mas de facto, quem não o tem? O rabo é algo especial, sempre que passa
um rabo temos a tendência a olhá-lo, por vezes, mesmo sabendo que tem o tamanho
de um Smart, não evitamos olhar. É a magia de um rabo. Quantos rabos já não
foram motivos de inspiração... Mas vamos ao que interessa.
Um estudo de um grupo de Afro-Chineses anões da universidade
de Yiouab diz que 80% das noites memoráveis começam com um "eu nem ia
sair" ou então um "eu ia só tomar café". Na volta quando damos
conta, estamos no estado Jorge Palma prontos a ir a qualquer lado "só ver
o que se passa".
Há quem opte sempre por ir até à discotecas, eu sempre as
achei um sitio bastante estranho. É um pequeno espaço onde podemos encontrar
mais gente à caça do que numa festa do rei de Espanha; são noites onde mesmo os
elefantes podem ser caçados. As técnicas de caça variam. Alguns rapazes incham
o peito, tentando ficar o máximo de tempo sem respirar, outros dançam de formas
estranhas, outros fazem questão de passar a mão no cabelo de minuto em minuto
para terem a certeza que ainda o têm ou só para que reparem que ele tem cabelo.
É um género de anúncio da Linic, mas sem o Ronaldo. Já elas mantêm-se em grupos
e se uma for à caça tem de garantir comida para o resto do grupo. Algumas andam
menos vestidas que mulheres das tribos Africanas, não faz mal, os rapazes
gostam. A principal técnica de caça é a do olhar maroto, ao qual eu tenho
sempre dúvidas se será estrábica ou não. Eu por mim criava uma politica de
noite onde a quantidade de olhares tivesse algum significado. Por exemplo três
olhares é porque significava que estava afim de conhecer essa pessoa, quatro
olhares significava que foi só engano, aos cinco significava que até trocava
uns beijos como dão nas novelas, seis olhares significava que ele podia
apalpar-lhe os seios se ele quisesse, e por aí fora. Até porque um gajo nunca
sabe o que significa os olhares delas. Até podemos só estar só despenteados.
A música é confusa. As letras são só parvas sem sentido.
Afinal de contas “alto cima alto cima, em cima em cima” que quer dizer isto? Não
se percebe a música e isso é mais uma razão para ir beber mais um copo ou mais
um shot. A música está tão alta que só se consegue falar da mesma forma que a
Júlia Pinheiro fala ou repetindo a mesma coisa umas 5 vezes. Quem está a tentar
ouvir não consegue perceber e diz só que sim. Pior que isso, o que detesto é
aquelas placas enganadoras que dizem mulheres e quando entro são só uma casa de
banho, com sorte consigo sair sem ser insultado.
Durante a noite
começas a reparar na bola de espelhos da discoteca e só quando ela começa a
andar é que te apercebes que afinal estavas só a olhar para uma gorda com
purpurinas. Descansas o olhar num qualquer decote que por ali anda a saltar. Ela
achou piada, afinal a técnica através do uso da armadilha dela resultou. Se ela
te perguntar se estás sozinho diz-lhe que não, e que trouxeste o teu tigre
contigo, mas por ser um tigre bengala ficou no bengaleiro. No fim da noite percebo
que as mulheres são mais ao menos como as universidades… Se não conseguiste
entrar numa, vais ter de pagar numa privada.
Ok também sei que há quem sai só para se divertir, mas isso agora não interessa.
Até à próxima, mas só se D.Sebastião não aparecer.